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domingo, 27 de junho de 2010

Alemanha destroi com Inglaterra e pega a Argentina nas quartas


O décimo sétimo dia de Copa do Mundo certamente foi o melhor até agora. Já era previsto, visto que teríamos um super clássico entre Inglaterra e Alemanha, além de México e Argentina, confronto com um histórico recente bastante equilibrado.
No primeiro jogo do domingo de Copa, a Alemanha jogou muito e venceu a Inglaterra por 4x1. Como de praxe, Özil e Schweinsteiger brilharam, comandando a Nationalelf com um mecanismo de toques rápidos e perfeitos, mas dessa vez tiveram de Thomas Müller. O extremo direito do Bayern marcou os dois últimos gols e demonstrou não ser só um grandalhão desengonçado. Klose abriu o placar aos 20 minutos, quando recebeu o tiro de meta de Neuer, sem marcação da confusa defesa inglesa. Podolski ampliou aos 32, após receber cruzamento de Müller. Desde então a bangunçada Inglaterra foi em busca do empate de qualquer jeito. Gerrard cruzou na cabeça de Upson, e o zagueiro do West Ham mandou para o fundo da malha, descontando. Logo em seguida, Frank Lampard acordou para a Copa do Mundo e chutou de longe, a bola bateu no travessão, picou dentro do gol e voltou para as mãos de Neuer a mando de Hans Tilkowski (goleiro da Alemanha Ocidetal em 1966). Gol! Inglaterra empata o jogo e está viva! Nananinanão campeão, quem disse que o bandeirinha viu? Os deuses do futebol, seja lá quem sejam, cegaram o auxiliar e o o fizeram não marcar o gol, fizeram justiça com quem tinha perdido uma Copa do Mundo há 44 anos atrás em um lance parecidíssimo. A partir daí britânicos e germânicos estavam quites e o baile seguiu. Baile com música alemã, tocada por Müller, que fechou o placar em contra-ataques no segundo tempo.
O gol de empate poderia mudar o jogo, é verdade, mas a maior verdade é que a geração de Ferdinand, Terry, A.Cole, Beckham, Lampard, Gerrard, Joe Cole, Owen é excelente no papel e pífia em campo. Todos jogam bem nos seus times, no entanto na seleção o se entrosam e não rendem nada, seja com Erickson, Maclaren ou Capello no comando.
A reformulação não passa pela demissão do treinador italiano, o técnico com maior salário, como quer a imprensa inglesa, e sim com a centralização de Rooney (que teve o azar de jogar suas duas Copas limitado fisicamente) e a utilização de bons nomes como Theo Wallcott, Ashley Young, James Milner, Micah Richards, Adam Johnson, maioria vice campeão europeus sub-21 em 2009, perdendo para a Alemanha de Özil e cia.


No Soccer City, foi a vez da Argentina vencer por 3x1 e classificar-se. La Tri começou melhor na partida, explorando os pontos fracos argentinos, que é a frente da defesa, e levou perigo com um tiro de Salcido na trave. No entanto, o ponto de desequilíbrio da albiceleste fez a diferença. Lionel Messi, no seu melhor estilo, fez fila, chutou, a defesa desvivou, Lio tentou denovo e Tevez desviou para o gol. Ainda que Carlitos estivesse completamente impedido, a Argentina teve sorte de campeã com a arbitragem, enquanto o México se apavorou. Logo em seguida, o zagueiro Osório deu bobeira na entrada da área, Gonzalo Higuain robou a bola, driblou o goleiro e fez 2x0. O terceiro veio no segundo tempo, com um derechazo indefensável de Tevez. O ataque albiceleste encurralava a defesa mexicana, até que Maradona erra ao substituir o Apache e colocar Veron. La Bruja reforçou o meio com, contudo, ao mesmo tempo, chamou Los Ratones Verdes para cima. Chucharito Hernandez fez jogada individual e conseguiu descontar para o México, entretanto ficou assim mesmo, 3x1 e a Argentina enfrentará a Alemanha no sábado. Este confronto é uma final antecipada, daí certamente sairá o campeão.

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