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sábado, 10 de julho de 2010

Muslera falha e Alemanha vence por 3x2


Carini, Viera, Castillo e...MUSLERA. Desde que El Nene tinha assumido a camisa 1, na vitória sobre o Equador pelas Eliminatórias, o Uruguai estava seguro, contudo na disputa pelo terceiro lugar, frente a Alemanha, como ele mesmo disse, saiu de forma desesperada e errou o cálculo para soquear a bola. Como se vê na foto, Jansen subiu junto e, sem querer, desviou para o gol. Este foi o tento de empate da Alemanha, que há poucos minutos atrás tinha tomado a virada do melhor Uruguai na Copa do Mundo. Foi um balde de água fria para os charruas, que sentiram a pressão e cederam a vitória para a Nationalelf.

CachaBacha

O Uruguai não está na final, mas Diego Forlán é o melhor. Se chegar a final fosse critério, além de Cachabacha, Gyan, Schweinsteiger, Ozil e Messi nem estariam na lista. Forlán enfrentou o dobro de dificuldades, carregou a Celeste até as semifinais, 40 anos depois, é um dos artilheiros e fez assistências. Mas parece que os jornalistas que vão votar esquecerão de todos os outros 63 jogos da Copa e se concentrarão somente no 64º, a final. Villa, Iniesta, Xavi, Robben, Sneijder, todos craques, vindo de temporadas perfeitas por seus clubes, no entanto estamos falando da Copa do Mundo, e nessa o Forlán, jogador do Atlético de Madrid, time de segunda linha da Europa, atacante do Uruguai, seleção de segunda linha no mundo, foi o melhor.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Holanda e Espanha na final que cala imprensa brasileirinha


A Celeste teve garra, bravura, foi peleadora, mas faltou Suárez, faltou técnica para criar melhores oportunidades. A Holanda apresentou seu futebol traiçoeiro e controlou todo o jogo, matando no segundo tempo. Na primeira etapa, Gio van Bronckhorst acertou um balaço de longe e abriu o placar. Diego Forlán, amigo da Jabulani, devolveu com um balaço com efeito, sem chances para Stekelemburg. No segundo tempo, o treinador Bert Van Marwijk promoveu a entrada de Van der Vaart. O meia do Real Madrid deu mais velocidade ao toque de bola da Orange, que estava um pouco travada com Van Bommel, e abriu espaços na defesa uruguaya. O gol de desempate saiu com a estrela de Sneijder. O camisa 10 chutou rasteiro, a bola desviou em dois charruas, desviou em Van Persie (em condição irregular, porém muito difícil de ser marcada, não é porque a Globo resolveu torcer para o Uruguai agora que vão crucificar o bandeira) e morreu no cantinho, sem chances para Muslera. A Celeste sentiu o baque, se acuou, e a Holanda fez o terceiro. Kuyt centrou na área e Robben cabeçeou no cantinho, indefensável. Depois disso, Maestro Tabarez mandou a campo mandou a campo Loco Abreu e Seba Fernandez, para pressionar de qualquer jeito. Aos 47 minutos, Maxi Pereira conseguiu descontar, contudo não deu para a Gloriosa Celeste, que agora disputará o terceiro lugar como se fosse um título.


O adversário da Holanda será a Espanha, a faceira Espanha, que deu uma aula de marcação hoje e bateu a Alemanha por 1x0. Se nas quartas de final a Nationalelf tinha anulado os pontos fortes da Argentina, dessa vez foi a vez da ex-Fúria anular os diferenciais alemães. Busquets grudou em Özil, Xabi Alonso em Schweinsteiger, Sérgio Ramos em Podolski. Essa marcação intensa na meia cancha travou a Alemanha e deu liberdade para Xavi e Iniesta tocarem a bola. Com isso, a Espanha jogou na frente e criou as melhores oportunidades, além de matar o temido contra-ataque alemão, que ficou decadente com a ausência de Muller e entrada de Trochowski. Apesar disso tudo, o gol espanhol saiu na bola parada. Xavi cobrou escanteio e Puyol subiu mais que todo mundo para cabecear para malha. O placar mínimo deu a classificação inédita para Espanha, já que as mudanças produzidas por Low (Kroos e Gomez), não surtiram efeito.

Final para calar os comentaristas de chavões

A Holanda que encanta e morre na praia, a Espanha que joga bem e no fim se entrega. No início da Copa era assim, independentemente dos jogadores, dos resultados recentes, de tudo. A derrota da Espanha para a Suiça serviu de alimento para os comentaristas chavonistas, os mesmos que dizem que a amarelinha pesa e torcem para o Brasil desesperadamente, ao invés de informar com sensatez. Tá aí a prova, Holanda e Espanha na final. Eu apostava em Alemanha e Argentina, holandeses e espanhois viriam depois, todavia são times de grande capacidade técnica e que farão um grande jogo no domingo.

sábado, 3 de julho de 2010

Alemanha patrola Argentina e Espanha sofre contra Paraguay


Não deu para a Argentina. A Alemanha soube anular todas as individualidades e explorar os pontos fracos da Albiceleste, marcou um gol cedo, em um frango do Romero, e gozou dos contra-ataques e suas tabelas tradicionais para ampliar o placar. Para variar um pouco, os cinco meiocampistas da Nationalelf jogaram muito e Klose sempre estave lá para concluir. Diego Maradona e sua comissão técnica pagaram por ter e, consequentemente, convocar sete (Messi, Tevez, Higuain, Milito, Aguero, Palermo, Pastore) atacantes em bom momento. Esse fato fez com que El Pibe escalasse três deles de titulares, além de dois meias, deixando Mascherano sozinho no meio e zaga desprotegida. Eu já alertava isso desde o início da Copa, no entanto a Argentina enfrentava equipe mais fracas e que não apertavam a saída de bola. Hoje a Alemanha foi inteligentíssima, avançou a marcação, anulou Mascherano, forçando a vinda de Messi até a intermediária de defesa para buscar jogo, forçando a saída pelas bandas com Otamendi e Heinze, muito deficientes tecnicamente, e assim destruiu a Albiceleste e ruma ao título.


A adversária dos Germânicos é a Espanha, que venceu o Paraguai por 1x0 no Ellis Park. Gerardo Martino ensinou a todos como enfrentar a ex-Fúria Española, marcando na frente e anulando Xavi. Entretanto, faltou qualidade ofensiva para que o time de Martino vencesse o jogo. Oscar Cardozo teve a chance de abrir o placar em uma penalidade máxima, todavia Cassillas não se desconcentrou com Sara atrás de sua meta e pegou a cobrança. No lance seguinte, David Villa se jogou dentro da área e o fraco árbitro Carlos Brates compensou. Xabi Alonso marcou da primeira vez, contudo Fàbregas invadiu a área e a cobrança teve que ser repetida. Na segunda vez, Alonso chutou mal e o goleiro Villar defendeu. Depois disso, Vicente Del Bosque tirou o própio Xabi e lançou o o talismã Pedrito. E foi ele mesmo que, aos 38 do segundo tempo, recebeu de Andrés Iniesta e chutou na trave. Na sobra, Villa chuta na trave, a pelota bate na outra trave e entra. O craque, recém contratado pelo Barcelona, está iluminado nessa Copa e certamente derá trabalho a defesa alemã na próxima quarta.

E a Copa do Mundo cada vez mais se aproxima do fim. O Uruguai, o único sulamericano que se quedo, vai muito desfalcado contra a Holanda, enquanto a Alemanha não terá Thomas Muller contra a Espanha. Mas os últimos jogos são os melhores e essas semifinais prometem muito. Celeste e Orange na terça, Mannschaft e Fúria na quarta.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Las emociones, unidas se agigantan, y el Uruguay ya no cabe en la garganta!


Un solo grito...VAMO URUGUAY! Aqui no blog os posts vem sempre pela na ordem das partidas, só que, dessa vez, me permitam uma exceção. O melhor jogo vem primeiro, a vitória por 4x2 no pênaltis depois de empatar em 1x1 no tempo normal e na prorrogação da Gloriosa Celeste vem primeiro.
Por ter jogadores mais experientes, o Uruguai iniciou melhor a partida, criando chances com Luis Suárez, já que Gana estava nervosa. Aos poucos, os africanos foram gostando do jogo e ficou claro que o novo esquema adotado pelo Maestro Tabárez não estava dando certo, pois Alvaro Fernandez jogava mal e Cavani, pela esquerda,errava todos os passes. No final do primeiro tempo, pressão total dos Black Stars, e Muntari acertou um balaço no contrapé de Muslera, sem chances, fazendo 1x0. No segundo tempo, o DT uruguayo promoveu a entrada de Nico Lodeiro no lugar de Fernandez. A mudança deu mais força ofensiva ao time, que logo chegou ao empate. Fucile faz boa jogada pela esquerda e é derrubado na ponta da grande área. Forlán bate forte e o efeito da Jabulani engana o goleiro pendrive Kingson (quem vier dizer que é Kingston ainda não foi nos camelôs!), 1x1. O empate seguiu até o final do tempo regulamentar e da prorrogação também, contudo, se alguém poderia ter vencido, seria Gana, que teve algumas finalizações perigosas. A crucial foi aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação, quando o juíz marcou uma falta inexistente, Annan centrou na área, Muslera cortou mal, Appiah chutou, Suárez tirou em cima da linha, Adyiah cabeçou e Suárez fez um bloqueio simples sensacional. Olegário Benquerença aplicou la roja directa e o Ratito questionou: ¿Yo? ¿Pero no es volei? O português não quis saber e autorizou a cobrança de Asamoah Gyan. O cara que podia colocar um africano nas semifinais pela primeira vez chutou no travessão - en el paaaaalo - e renasceu o Uruguai. Nos pênaltis, brilha El Nene Muslera, que tapa dois, e a tranquilidade del Minuano Washington Sebástian Loco Abreu Gallo, o único normal, para dar a cavadinha final. Celeste entre os 4, como disse o Maestro Tabarez antes da Copa e eu duvidei.


Mas mais cedo, a Holanda venceu o Brasil por 2x1 em Port Elizabeth e será a adversária do Uruguai. O escrete canarinho começou jogando bem e abriu o placar logo no início, quando Robinho recebeu um grande passe de Felipe Melo e guardou. A Orange tentou reagir, mas parou na boa marcação. No entanto, no segundo tempo o bom Brasil desapareceu e entrou o "enganoso" futebol da Holanda. A Laranja Mecânica foi enganando, enganando, assim como fez com Dinamarca, Japão, Camarões e Eslováquia, até que pimba, dois gols e vantagem no placar. Depois disso, o irresposável(e tudo mais) Felipe Melo deu um pisão em Robben e foi justamente expulso. A partir daí a coisa desandou, Dunga olhou para o banco a acreditou que Nilmar mudaria o jogo, no entanto sacou Luis Fabiano para a entrada do ex-colorado. Não adiantou nada, a apática seleção não conseguiu nem fazer abafa, nem "tática vamo lá".

Não, Dunga. A seleção brasileira não perdeu em 2006 porque tinha oba-oba em Weggis, perdeu pois os caras estavam gordos e descomprometidos. O regime militar pouco adiantou, só serviu para igualar aos da geração passada (Copa América e Copa das Confederações). Para ganhar a Copa tem que ter mais de 11 bons jogadores, e não só os comprometidos com a igrejinha.

Ué, mas eu nem falei do Ricardo Izecsson... Estava machucado como o Rooney, não jogou nada como Cristiano Ronaldo. Mas ele é brasileirinho, ele chorou, então não vamos falar nada.