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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Holanda e Espanha na final que cala imprensa brasileirinha


A Celeste teve garra, bravura, foi peleadora, mas faltou Suárez, faltou técnica para criar melhores oportunidades. A Holanda apresentou seu futebol traiçoeiro e controlou todo o jogo, matando no segundo tempo. Na primeira etapa, Gio van Bronckhorst acertou um balaço de longe e abriu o placar. Diego Forlán, amigo da Jabulani, devolveu com um balaço com efeito, sem chances para Stekelemburg. No segundo tempo, o treinador Bert Van Marwijk promoveu a entrada de Van der Vaart. O meia do Real Madrid deu mais velocidade ao toque de bola da Orange, que estava um pouco travada com Van Bommel, e abriu espaços na defesa uruguaya. O gol de desempate saiu com a estrela de Sneijder. O camisa 10 chutou rasteiro, a bola desviou em dois charruas, desviou em Van Persie (em condição irregular, porém muito difícil de ser marcada, não é porque a Globo resolveu torcer para o Uruguai agora que vão crucificar o bandeira) e morreu no cantinho, sem chances para Muslera. A Celeste sentiu o baque, se acuou, e a Holanda fez o terceiro. Kuyt centrou na área e Robben cabeçeou no cantinho, indefensável. Depois disso, Maestro Tabarez mandou a campo mandou a campo Loco Abreu e Seba Fernandez, para pressionar de qualquer jeito. Aos 47 minutos, Maxi Pereira conseguiu descontar, contudo não deu para a Gloriosa Celeste, que agora disputará o terceiro lugar como se fosse um título.


O adversário da Holanda será a Espanha, a faceira Espanha, que deu uma aula de marcação hoje e bateu a Alemanha por 1x0. Se nas quartas de final a Nationalelf tinha anulado os pontos fortes da Argentina, dessa vez foi a vez da ex-Fúria anular os diferenciais alemães. Busquets grudou em Özil, Xabi Alonso em Schweinsteiger, Sérgio Ramos em Podolski. Essa marcação intensa na meia cancha travou a Alemanha e deu liberdade para Xavi e Iniesta tocarem a bola. Com isso, a Espanha jogou na frente e criou as melhores oportunidades, além de matar o temido contra-ataque alemão, que ficou decadente com a ausência de Muller e entrada de Trochowski. Apesar disso tudo, o gol espanhol saiu na bola parada. Xavi cobrou escanteio e Puyol subiu mais que todo mundo para cabecear para malha. O placar mínimo deu a classificação inédita para Espanha, já que as mudanças produzidas por Low (Kroos e Gomez), não surtiram efeito.

Final para calar os comentaristas de chavões

A Holanda que encanta e morre na praia, a Espanha que joga bem e no fim se entrega. No início da Copa era assim, independentemente dos jogadores, dos resultados recentes, de tudo. A derrota da Espanha para a Suiça serviu de alimento para os comentaristas chavonistas, os mesmos que dizem que a amarelinha pesa e torcem para o Brasil desesperadamente, ao invés de informar com sensatez. Tá aí a prova, Holanda e Espanha na final. Eu apostava em Alemanha e Argentina, holandeses e espanhois viriam depois, todavia são times de grande capacidade técnica e que farão um grande jogo no domingo.

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