Não há quem não se emocione na baixada. Tanto com o clima pré jogo na cidade, com pessoas de todos os lados com a camisa vermelha, como em campo com um time limitadíssimo técnica e fisicamente ganhando, ou empatando, na raça.O início de primeiro tempo foi de dar sono, ainda mais com o ventinho que corria. Atacando contra ele, o Brasil teve muitas dificuldades para chegar ao ataque e só finalizou após lances de bola parada. Era evidente o desgaste depois de uma longa viagem de ônibus, mas, mesmo assim, Sharlei quase fez um golaço de bicicleta. Mais evidente ainda era que o xavante não tinha esquema tático definido.
O vento era benéfico ao bugre que, culminando com inúmeras falhas de saída de bola da zaga rubro negra, abriu o placar.
Modificado e com o vento a favor, o xavante foi em busca da virada no segundo tempo.
A pressão era grande mas o Brasil tinha dificuldades de trocar passes e com isso perdia chances.
No final de jogo a solução foi apelar para o balão para a área e o melhor em campo, apesar de fora de forma, Cléber Gaúcho era o responsável pelos lançamentos. Vários torcedores já deixavam o estádio e não acreditavam na equipe.
Depois de cabeçadas e bate rebate dentro da área, a bola desvia e é escanteio.
Emanuel cruza e depois de um novo bate rebate, Lucas põe para dentro aos 46 minutos.
Delírio da massa e classificação praticamente garantida.
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